É verdade, tenho estado um pouco "calada". Isto deve-se a estar com um pequeno problema de saúde que me faz sentir muito cansada, sem energia nenhuma, oca de ideias, letárgica, e a minha única vontade, para os próximos tempos, era estar esticada no sofá sem mexer uma palha.
Espero que em breve a coisa melhore. Juro que vou fazer um esforço hercúleo para escrever aqui qualquer coisinha!
Um professor titular de uma determinada escola, mandou um recado pelos alunos aos pais por causa dos exames de 4º ano que se aproximam: tomar Valdispert para acalmar os nervos.
Pergunto, há necessidade de crianças tão pequenas estarem a tomar seja o que for para acalmar os nervos para uma prova que é mais uma ideia mirabolante do ME e que, no fim das contas, não tem assim tanta importância? Não seria muito mais adequado relevar a importância do exame, fazer um trabalho de tranquilização com os alunos, explicando que o exame é apenas um teste igual aos outros e que ali devem apenas fazer o seu melhor para mostrar o que aprenderam?
Se com um exame de 4º ano os miúdos atacam no Valdispert, quando chegarem à faculdade e, aí sim, fizerem exames importantes que podem condicionar a sua vida e terem um ataque de nervos legítimo, vão tomar o quê? Uma heroínazita ou cocaína?
Ha coisas completamente surreais, como é o caso desta situação. Acreditem que quem devia tomar trezentas caixas de Valdispert era este professor!
Não concordo nada com este (des)acordo ortográfico. atribuam-lhe todas as virtudes e benefícios que derem jeito mas eu não o vejo assim.
Não considero uma uniformzação da Língua Portuguesa e sim uma descaracterização desta. É bem certo que através dos tempos houve vários fenómenos fonéticos que provocaram alterações à Lingua, mas isso é diferente de uma imposição governamental.
Por acaso foi inquirido aos portugueses ou outros países de língua oficial portuguesa o que pensavam sobre isto, se estariam de acordo? Não. Impõe-se e mais nada.
Por aqui, pelo blog, vou escrever como sempre aprendi, e - apenas "E" - se me der na telha, escreverei algumas palavras de acordo com o desacordo ortográfico.
Hoje sinto-me triste. Sinto-me triste porque vejo que o meu karma, destino, sorte - o que lhe queiram chamar - não muda.
Esforço-me, tento procurar maneiras para dar a volta mas verifico que não consigo sair do mesmo sítio. Pelo contrário, cada vez sou mais engolida por um vórtex que me suga sem eu conseguir compreender porquê, o que estou a fazer mal, o que fiz de mal.
Quero mudar tudo, quero que a minha vida seja diferente mas não consigo. O universo não colabora, nunca há nada a meu favor, faça eu o que fizer.
E a tal conversa de que "a mudança está em nós", não é bem assim. Há que ter nem que sejam pequenos bafejos de sorte que nos encoragem e deem força para continuar, para empurrar o barco e nos levem pelo caminho certo.
Cada vez a minha vida anda mais para trás. Começo a não saber dar a volta a tanta coisa má de uma vez. Ou aos poucos. E que me devastam e arrasam.
Hoje caiu-me mais uma bomba em cima e que compromete o meu futuro laboral, Nem quero ainda verbalizar o que me foi dito, na esperança que não seja bem assim, que afinal as coisas nao sejam tão más.
Carregar no botão da passadeira para accionar o verde dos semáforos, o sinal ficar verde imediatamente, nós estarmos a ouvir o "pi-pi-pi.pi" da passadeira que nos alerta para passarmos e... ficarmos à beira do passeio à espera que o sinal fique verde!